terça-feira, 5 de julho de 2016

Linhas de força magnética

Se polvilharmos com limalha de ferro uma folha de papel ou chapa de vidro colocada sobre um íman, verificamos que os grãos de limalha se orientam pela acção do íman e se dipõem na vizinhança dos polos segundo curvas bem determinadas que têm a tendencia de se fechar exteriormente ao íman indo de um polo ao outro. São as chamadas linhas de força. Num íman em forma de ferradura, entre os polos, as linhas de força são muito cerradas formando nesse espaço um campo mais forte do que o produzido por um íman recto. Isto deve-se ao facto dos polos estarem mais próximos um do outro. O espaço onde existem linhas de força produzidas pelo íman e onde se fazem sentir as suas acções magnéticas denomin-se CAMPO MAGNÉTICO. Admite-se, assim, que as linhas de força têm o sentido que vai do polo norte para o polo sul no exterior do íman. Deste modo, parece lógico admitir que as linhas de força passem também pelo interior do íman, formando assim um circuito inteiramente fechado ao qual se dá o nome de circuito magnético, embora a limalha de ferro as não tenha aí tornado visíveis. Se cortarmos um íman em vários fragmentos, verificamos que cada fragmento se torna num íman com o seu polo norte e polo sul. A comparação dos dois campos antes e depois da divisão, parece indicar a existencia dessas linhas de força no interior do íman, gerando novas linhas de força após a rotura que aparecem a fechar o circuito. Segue -)